Sua Produção
Trabalho de campo no Engenho dos Erasmos em Santos/SP, dia 22/10/2022:
Sua Produção
Paraty/SP
A cidade foi fundada em 1667 em torno à Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, sua padroeira. Teve grande importância econômica devido aos engenhos de cana-de-açúcar (chegou a ter mais de 250), sendo considerada sinônimo de boa aguardente.
No século XVIII, destacou-se como importante porto por onde se escoava das Minas Gerais, o ouro e as pedras preciosas que embarcavam para Portugal. Porém, com a construção de um novo caminho da Estrada Real, desembocando diretamente no Rio de Janeiro, levou a cidade a um grande isolamento econômico.
Após a abertura da Estrada Paraty-Cunha,e principalmente, após a construção da Rodovia Rio-Santos na década de '70, Paraty torna-se pólo de turismo nacional e internacional, devido ao seu bom estado de conservação e graças às suas belezas naturais.
Em sua área encontram-se o Parque Nacional da Serra da Bocaina, a Área de Proteção Ambiental do Cairuçú, onde está a Vila da Trindade, a Reserva da Joatinga, e ainda, faz limite com o Parque Estadual da Serra do Mar. Ou seja, é Mata Atlântica por todo lado.
📷 Natállia Guerra
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Sua Produção
Ponte Pencil- Entre São Vicente e Praia Grande/SP
Em 1910, a Comissão de Saneamento de Santos, liderada pelo engenheiro sanitarista Saturnino de Brito, sugeriu a construção da ponte para suportar um duto que escoaria o esgoto de Santos e São Vicente para o mar na ponta de Itaipu, na Praia Grande. Os conhecidos canais de Santos também fizeram parte deste plano de saneamento da ilha.
A concepção do projeto inicial ficou a cargo de August Kloenne e seus pontões (cabos, escoras), provenientes da Alemanha, foram instalados em 1911. Sua inauguração só aconteceu três anos depois em 1914, pelo então prefeito de São Paulo, Washington Luís.
Até a data de sua inauguração as opções de travessia entre São Vicente, Praia Grande e litoral sul era por barcos, canoas ou lanchas.
Foi tombada em 1982 e faz parte do patrimônio histórico do Estado de São Paulo.
📷 Antônio Marcos Guerra
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- Erosão Costeira
Você sabe o que é erosão costeira? É importante esclarecer que o fenômeno da erosão não implica em destruição da praia arenosa, como o termo à primeira vista parece sugerir. A posição da praia simplesmente recua continente adentro durante este processo. Deste modo alguns autores sugerem que em vez de erosão, seja utilizado o termo "recuo da linha de costa", visto que este último traduz de maneira mais fiel o que realmente acontece. O desaparecimento da praia arenosa, usada para fins recreativos, ocorre quando o homem interfere no processo de recuo da linha de costa, tentando estabilizar a posição da linha de costa através de obras de engenharia.
Como o problema da erosão resulta essencialmente de um conflito entre um processo natural, o recuo da linha de costa, e a atividade humana, a solução do problema passa necessariamente pela questão do uso do solo na zona costeira. Tentativas de se estabilizar a posição da linha de costa através de obras de engenharia (molhes, sea walls etc.) tem se mostrado ineficientes em controlar o fenômeno, e via de regra implicam na destruição da praia recreativa. Entretanto em alguns casos extremos esta é a mais efetiva e rápida maneira de defesa do patrimônio público ou privado.
Em escala mundial, alguns autores estimam que cerca de 70% das linhas de costa do mundo estejam experimentando erosão. Isto tem despertado a atenção de cientistas e planejadores em todo o mundo para este fenômeno, a compreensão de suas causas e o que fazer para minimizar os prejuízos materiais decorrentes do mesmo.
Erosão costeira na Praia da Macumba, Rio de Janeiro, RJ, em outubro de 2017. Foto Antonio José Teixeira Guerra
- Vídeos:
Vídeo 1: https://youtu.be/u4LDYoDTWl0
PROCESSOS EROSIVOS NA ILHA COMPRIDA/SP - (1’49”)
Material editado pelo projeto de extensão Produção midiática com ênfase em Ciências do Mar (UNIFESP Baixada Santista). Pertencente ao Núcleo de Mapeamento Digital e Formas de Uso do Território Costeiro, coordenado pelo Prof Dr Gilberto Pessanha Ribeiro, Engenheiro Cartógrafo.
Vídeo 2: https://youtu.be/4Z9fgTE--6w
ILHA COMPRIDA/SP - (1’42”)
Material editado pelo projeto de extensão Produção midiática com ênfase em Ciências do Mar (UNIFESP Baixada Santista). Pertencente ao Núcleo de Mapeamento Digital e Formas de Uso do Território Costeiro, coordenado pelo Prof Dr Gilberto Pessanha Ribeiro, Engenheiro Cartógrafo.
- Outros vídeos:
“O Mar de Atafona”:
.https://www.youtube.com/watch?v=cfLOJ-OtMMM&feature=youtu.be
A Erosão em Atafona.
“Atafona por quê?”:
. https://www.youtube.com/watch?v=EYSzS__Drsk
"Antiestético? O avesso do cartão postal -- paisagens de ruínas de casas e prédios, destroços e dunas trazem inquietações que procuram porquês. Cenários insólitos que revelam o avanço do mar sobre a cidade. Trata-se da erosão costeira na praia de Atafona, litoral norte fluminense, um fenômeno que ganha diferentes explicações e sentidos no discurso cientifico de Atenah, na sabedoria popular de Métis e nas indagações da pequena Atafona. Nada tão simples e natural que não possa ser visto como um grande mistério...."
Realização:
-- Projeto Imagens Naturais (PIN) Projeto Atafona
-- Avaliação do Processo de Erosão Costeira (WWW.uff.br/atafona) NAMIDIA
-- Núcleo de Audiovisual do curso de Estudos de Mídia
Teaser documentário sobre Ilha Comprida/SP:
. https://www.youtube.com/watch?v=4Z9fgTE--6w&feature=youtu.be
Arqueologia em Ação:
. https://youtu.be/hp_1vQsikWM
"Neste episódio conversamos com Dr. Gilberto Pessanha Ribeiro.
Gilberto tem formação em engenharia cartográfica, ciências geodésicas e geografia, sendo atualmente professor da UNIFESP na Baixada Santista, onde ele também coordena projetos de extensão: https://www.gilbertoarqueologia.com/
Nesta entrevista Gilberto nos fala um pouco sobre o Sistema de Informações Geográficas (SIG) e como ele auxilia na pesquisa arqueológica.
A entrevista foi realizada pela Cris Amarante no dia 11 de maio de 2019, em local cedido pelo professor Gilberto.
Produção: João Carlos Moreno de Sousa, Gabriela Mingatos, Cristiane Amarante."